São
cinco horas da manhã e o sono me perdeu. Isso mesmo, foi ele que me perdeu.
Dificilmente eu o perderia às cinco, já que mesmo quando me acontece de ter
insônia, este é um horário em que o corpo já parou de se debater e está
entregue, vencido. Mas eu preciso escrever e não tenho outro tempo. As pessoas
me perguntam: por que não escreve mais? Então decidi que vou levantar todos os
dias nesse mesmo horário para escrever, durante uma hora, até que eu tenha que
acordar de verdade e me preparar para o trabalho. Como não me sobra tempo pra
muita coisa, eu poderia usar esta uma hora para várias outras atividades.
Aqui você encontrará textos sobre psicanálise, literatura e meus escritos literários.
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quinta-feira, 30 de março de 2017
domingo, 26 de março de 2017
Em cinco anos
O que se faz em cinco
anos?
Em cinco anos se faz
uma faculdade (foi o tempo do meu curso de Psicologia).
Há cinco anos a vida
deu uma reviravolta desde que tomei um soco no estômago com a morte do meu
primo. Morte que me fez repensar meus próprios julgamentos sobre o suicídio,
sobre a autonomia do sujeito em poder e querer viver.
Há cinco anos, desde o
soco no estômago, descobri que tudo o que eu quero é viver. Loucamente. Não viver
loucamente. Mas loucamente, viver. É da ordem do desejo, do querer,
inconsciente e consciente.
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