Escritores,
em geral, gostam de passarinhos. Os pequenos voadores nos inspiram, dão asas
para a imaginação. Invejamos os pássaros, justamente porque têm asas, enquanto
nós, “bípedes implumes” – como nos dizeres de Platão – só podemos voar quando
embarcamos em um avião, ou quando – nossa maneira preferida – colocamos os pés
em uma boa história. Os escritores, voamos quando lemos, quando escrevemos,
quando sonhamos, ou quando admiramos o belo voo de um passarinho. Leia o “Poeminha
do contra”, de Mário Quintana:
Aqui você encontrará textos sobre psicanálise, literatura e meus escritos literários.
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Leia aqui o texto que inspirou o nome do Blog!
terça-feira, 23 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
Por que preciso que Vitória vença?
Hoje,
pela terceira vez, fui visitar Vitória. Ela não sabe quem eu sou, nem porque
vou lá visitá-la, mas há algo que me impele e me faz querer vê-la. Eu tenho
milhares de amigos que publicam nas redes sociais fotos e vídeos de cachorros,
tanto os abandonados, os perdidos, os maltratados, como os fofos, lindos e bem
cuidados. Confesso que nem todos me tocam, alguns mais, outros menos, de modo
que minha vida segue sem interferências, sem que eu queira abrir uma ONG para
salvar animais e etc. Trabalho que acho louvável, mas que sei que eu não daria
conta de fazer.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Um pedaço de mim já não é mais o mesmo
Tudo
caminhava bem até o último sábado. Havíamos assistido uma apresentação de dança
e, no caminho de volta, enquanto meu marido dirigia, eu passeava em uma rede
social pela tela do meu telefone. Em um instante, me deparei com uma notícia
que dizia: “Adolescentes torturam, arrancam couro a faca e quebram patas de
cadelinha”. Não entrei imediatamente porque sabia que ficaria muito impressionada.
Mas meu marido fez perguntas, queria saber se ela estava viva, e eu acabei
entrando para ler.
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