Saindo hoje pra ir trabalhar, perto de casa havia uma movimentação estranha que envolvia carros de bombeiros e resgate e sei lá mais o quê. Isso por si já é estranho e junta gente. Mas havia um homem com as mãos na cabeça. Não da forma que se faz quando está sob rendição policial: “Mãos na cabeça!”. Era um “mãos na cabeça” de desespero. A primeira coisa que se pensa numa situação dessas é “alguém morreu”. Nada de “mãos na cabeça” quando se recebe uma boa notícia: “Você ganhou um carro 0 KM no sorteio do supermercado!!”. As mãos se fecham e sobem e descem e sobem, desordenadamente. E os braços querem envolver a primeira pessoa que estiver à frente. Assim se comportam os braços e as mãos de alguém que está para explodir de alegria.
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domingo, 26 de janeiro de 2014
Mãos na cabeça
Saindo hoje pra ir trabalhar, perto de casa havia uma movimentação estranha que envolvia carros de bombeiros e resgate e sei lá mais o quê. Isso por si já é estranho e junta gente. Mas havia um homem com as mãos na cabeça. Não da forma que se faz quando está sob rendição policial: “Mãos na cabeça!”. Era um “mãos na cabeça” de desespero. A primeira coisa que se pensa numa situação dessas é “alguém morreu”. Nada de “mãos na cabeça” quando se recebe uma boa notícia: “Você ganhou um carro 0 KM no sorteio do supermercado!!”. As mãos se fecham e sobem e descem e sobem, desordenadamente. E os braços querem envolver a primeira pessoa que estiver à frente. Assim se comportam os braços e as mãos de alguém que está para explodir de alegria.
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