Nunca
gostei muito das histórias de super-heróis, mas às vezes, para ter companhia do
marido nos filmes românticos, dramáticos e cults, a gente acaba aprendendo a
gostar de fazer companhia nos filmes de ação, aventura, ficção científica, etc.
Os super-heróis passaram a fazer parte da minha vida dessa forma, não que eu
nunca tenha ouvido falar deles, mas nunca dei muita importância. A única coisa
que eu sabia sobre eles era o quão imbatíveis, invencíveis e corajosos eles
são. Pelo menos eram durante nossa infância, ou melhor, eram até outro dia. Me lembro
que há alguns anos assistimos um do super-homem cujo cabelo sequer despenteava
enquanto ele voava no infinito. Mesmo com todos os conflitos de um Clark Kent,
os super-heróis bancavam as próprias armaduras. Havia um momento em que o medo
do humano era absolutamente substituído pela couraça da roupa heróica.
Aqui você encontrará textos sobre psicanálise, literatura e meus escritos literários.
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Leia aqui o texto que inspirou o nome do Blog!

segunda-feira, 29 de abril de 2013
Super-heróis em crise
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segunda-feira, 22 de abril de 2013
Carta para meu pai
Pai,
hoje é dia de São José. Eu nem sabia disso, fiquei sabendo hoje e pensei: será
que meu pai se chama José porque nasceu um dia depois do dia do Santo? Depois
lamentei as lacunas que temos da história um do outro. Mas entenda que as lacunas
não estão somente entre nós dois. Se quer saber, temos lacunas da história de
nós mesmos. Uma coisa meio maluca. Você tem nome de santo. O nome do pai de
Jesus. Quanta responsabilidade né? Eu não sabia que você tem nome de santo, nem
nunca havia relacionado o seu nome ao do pai de Jesus. Até porque pra mim isso
não faz diferença nenhuma. Quer saber o que não faz diferença pra mim?
Santidades.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
O final da história
Esses dias estava lendo um texto
pedagógico que falava da importância de se ter disciplina e organização dentro
de casa, pois isto auxilia na boa educação para os filhos. Um dos exemplos
citados foi: “não deixar livros espalhados pela casa”. Não pretendo fazer aqui
uma crítica a qualquer teoria ou método pedagógico, quem sou eu para dizer
qualquer coisa do tipo, mas essa história de não poder deixar os livros
espalhados pela casa me magoou profundamente. Eu sempre gostei de livros em todos
os lugares da casa. Tudo bem, minha mãe me dava broncas sim por causa disso,
mas preciso explicar isso melhor.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
A angústia bate na aorta
Texto lido ao final do seminário em Dourados dia 06/04/2013, sobre "A constituição do sujeito e o Outro: o surgimento da angústia".
"Ser
ou não ser, eis a questão."
Questão
que assola os pensadores desde muito tempo.
Quem
é o homem? Categoria geral.
Quem
sou eu? É o que às vezes nos perguntamos, mesmo sem sermos filósofos.
Antes
não perguntássemos. Talvez pudéssemos pensar como Macabéa, personagem de
Clarice Lispector: “Já que sou, o jeito é ser”.
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segunda-feira, 1 de abril de 2013
Carta 3 - Sobre palavras e seus desvãos
Meu pequeno sobrinho,
Da última vez falamos sobre o encolhe-estica do tempo e de outras coisas. Quando contei ao seu tio sobre o que falamos, ele inventou uma nova palavra sem querer, do “encolhe-estica do tempo” ele entendeu “encolística do tempo”. Assim, entre risos, batizamos com esta nova palavra as variações do tempo. Além de ser uma palavra nova, ela é rebuscada. Como vou te dizer isso? Palavra rebuscada é palavra difícil, que não se usa no dia-a-dia. Ouça: “A Encolística do Tempo”. Não te parece até mais chique? Sabe, as pessoas valorizam muito as palavras difíceis, porque saber palavra é uma forma de poder. Um dia você vai entender isso melhor.
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